Começo este texto com a seguinte informação: Em toda e qualquer cirurgia plástica existe o risco de morte.
Até onde é possível estabelecer um limite entre vaidade e a necessidade em se tratando de cirurgia plástica?
Hoje em dia as pessoas disponibilizam de "n" recursos para mudar a aparência física, porém muitas a fazem por pura vaidade para ficar mais bela e estar bem consigo mesmo numa tentativa de esconder as marcas que o tempo deixa em nosso corpo e outras muitas fazem por questão de saúde.
Muitos adolescentes, com idades entre 14 e 18 anos, procuram as cirurgias plásticas por mera curiosidade em saber como fica, como deixar mais bonito ou minha amiga fez e eu quero fazer também, mas não sabem o risco que estão correndo. Grande parte destes adolescentes são meninas que são mais seguras do que muitos adultos e já chegam prontas para fazer a cirurgia.
Algumas pessoas aderem à cirurgia na tentativa de resolver problemas de tristezas e desilusões, pois se sentem muitas vezes angustiadas e reprimidas pensando que como se num passo de mágica tudo se tornasse lindo e feliz outra vez.
Quantos casos ocorrem hoje em dia em cirurgias realizadas em pacientes que não precisavam, mas por questão de obter uma beleza imposta pela nossa sociedade acabaram perdendo suas vidas. Porque ao invés de "apelarmos" para as cirurgias não praticamos exercício, entramos em uma academia ou aderimos a uma alimentação saudável? Eu tenho a resposta para isso... todos querem uma solução rápida e sem esforço e utilizam a cirurgia para obter este "resultado".
"A mídia atual é detentora de regras e conceitos de beleza com tendência a globalizar a aparência, porém com isso perdem-se os valores individuais que cada um possuí".
Uma importante frase dita por um médico “Dentro da medicina, a vaidade humana é algo que dá muito dinheiro, por isso, há muito cirurgião no mercado que não é especialista no assunto e age como se fosse”, diz o cirurgião plástico Douglas Jorge, da diretoria da SBCP.
Segue abaixo um link, com um estudo feito em 2011, que demonstra o nível da vaidade do povo brasileiro:
http://dialogospoliticos.wordpress.com/2011/05/14/vaidade-execessiva-coloca-brasil-em-2%C2%BA-no-ranking-de-cirurgias-plasticas-top-materias/
A culpa é da sociedade, que "obriga" o ser humano, a ter um certo onivel de beleza, pois se não houver, vc não é aceito, ou não é encaixado em nenhum grupo social...
ResponderExcluirO autor inicia o texto com a seguinte informação: "Em toda e qualquer cirurgia plástica existe o risco de morte".
ResponderExcluirCaso o autor queira expor a relação entre a vaidade e o risco de morte informo ao mesmo - Ao sair na rua todos corremos risco de morte. Ao entrar no carro você corre risco de morte. Você corre risco de morte em todos e quaisquer lugares, inclusive em uma mesa cirúrgica.
Desta maneira, acredito que é inviável propor que não sejam feitas cirurgias plásticas apenas "por risco de morte". Se esta for a lógica, recomendo que todos não saiam de casa.
O simples "passo de mágica" citado pelo autor corresponde a anos de estudo por parte dos profissionais e muito R$ para que possa se consolidar a oportunidade de se alterar a aparência. E sim, a cirurgia pode, de uma hora para outra, aumentar exponencialmente o bem - estar de quem a faz.
Pelo meu entendimento,a cirurgia é realizada para corrigir problemas que não podem ser solucionados com alimentação, exercícios e etc.
Vamos imaginar o cenário, pretendo "ajustar" a curvatura do meu nariz, deixar o mesmo "reto".
Qual dieta devo fazer para "deixar nariz reto"?
Não existe. Por este motivo, algumas pessoas recorrem a cirurgia.
Mas, emfim, qual a sua opinião, Bruno? :)
Sobre o exposto pelo Mathias Gabriel, entendo que a sociedade impõe conceitos e tendências que não necessariamente devem ser seguidos por toda a população.
Hoje, a culpa sempre é da sociedade.
Os problemas sempre são exclusivos do Brasil.
Talvez o dia que nós, brasileiros pararmos de encontrar um culpado, possamos emfim, evoluir.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirVeja o seguinte:
ExcluirSair de casa para o trabalho ou para o lazer e levar um tiro, ser atropelado ou ter um mal súbito e com isso vir a óbito claro que é uma coisa que não conseguimos prever, agora realizar um procedimento cirúrgico sem a necessidade apenas para corrigir problemas e ficar com o "nariz reto" ou uma cintura mais fina é uma coisa que podemos prevenir e pensar o porque estou fazendo isso? Para ficar mais bonitinho(a)? Quantos casos você já viu de pessoas que realizaram procedimentos cirúrgicos sem necessidade nenhuma e morreram?
Neste caso não houve morte mas veja os efeitos que uma cirurgia, para mim sem necessidade, causou no vocalista do LS Jack. Veja esta reportagem e me diga qual a necessidade e porque fez uma lipoaspiração? Para se arrepender depois?
http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI66449-8223,00.html
Caro Marcos, quando cito a questão de fazermos exercícios ou dietas me refiro a outros tipos de cirurgias, acho que você não foi muito feliz no seu exemplo ou não entendeu o contexto do argumento.
Amigo Marcos,
ExcluirSe forem comparar os pensamentos que você, eu e todos nós estamos acostumados a ter do que é uma pessoa bonita ou feia. Chegamos muito próximo das visões imposta por Adolf Hitler, onde as características físicas eram analisadas, (cabelos, cor da pele, cor dos olhos até mesmo formato do nariz), na época do nazismo somavam-se determinadas características para conseguir definir se a pessoa era de sangue puro. Pensamentos impostos igualmente na Grécia mais especificamente o exército espartano.
Toda e qualquer forma de alterações corporais não relacionadas à doença ou acidentes, cujo objetivo é tornar a pessoa “padrão de mídia ou mercado” é considerado preconceito racial.
Bruno,
ExcluirNão entendo seus argumentos.
Você diz que se a pessoa não deve realizar uma cirurgia plástica por vaidade, ou seja para ficar "bonitinho".
Entendo que a imagem externa que passamos aos outros não afeta só nossa aparência mas também nosso psicológico.
Pessoas que se sentem feias por determinados motivos tem auto-estima baixa, o que pode, inclusive levar a uma depressão.
Nãop observei números referentes a porcentagem de mortes decorrentes das cirurgias plásticas. Qual o embasamento? Tenho certeza que pessoas que se informam antes da cirurgia e contratam um profissional competente correm pouco risco de vida.
Veja o link abaixo, por exemplo:
http://www.bahiatododia.com.br/index.php?artigo=16265
Analisar números é fácil. Mas e o contexto. Será que as pessoas que fazem cirurgias com profissionais qualificados correm riscos?
Além disso o autor cita no seu texto:
"Porque ao invés de "apelarmos" para as cirurgias não praticamos exercício, entramos em uma academia ou aderimos a uma alimentação saudável? Eu tenho a resposta para isso... todos querem uma solução rápida e sem esforço e utilizam a cirurgia para obter este "resultado"".
E depois se contradiz: "quando cito a questão de fazermos exercícios ou dietas me refiro a outros tipos de cirurgias, acho que você não foi muito feliz no seu exemplo ou não entendeu o contexto do argumento"
Apenas para constatar: O que você escreveu não necessariamente reflita o que você quis dizer.
Porém, ainda não tenho a capacidade de adivinhar o que você pensa, portanto... me baseie apenas no que escreveu.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaros colegas que são contra a cirugia plástica,
ResponderExcluirÉ facil julgarmos as pessoas que "arriscam suas vidas para uma melhoria estética", algo que para você não é necessário ou simples futilidade.
Vamos lembrar que o que pode ser futil para você pode não ser para mim, vamos a um exemplo:
uma modelo que precisa de uma cirugia para ficar mais bonita e conseguir mais trabalhamos, seria justo dizer que a cirugia plástica pra ela é uma futilidade? Seria a mesma coisa que dizer que a faculdade que você pagou é uma futilidade ao ver dela!
Qual o problema de uma pessoa fazer uma cirugia para mudar a sua vida em passe de mágica? Você que está bem com você mesmo e feliz é fácil julgar alguem que está triste e desiludida com seu corpo e tudo isso porque muito provavelmente sofreu bulying na escola de alguém como você que está bem consigo mesmo.
Sou a favor das pessoas fazerem o que quiserem para se sentirem melhor consigo mesmo, será que todos aqui nunca agredimos nosso corpo as vezes por algo fútil?
A diferença é sempre se precaver de prováveis riscos prejudiciais procurando os melhores profissionais e ter muita informação do que você quer para poder avaliar se vale a pena!
Sobre esse tema eu fico um pouco em cima do muro.
ResponderExcluirPois os dois lados tem sua razão.
Não vejo a cirurgia plastica como uma necessidade para a humanidade, muitas vezes sim é feito por vaidade, para implante de silicone, lipoaspiração e etc..
Mas tb vejo que a cirurgia plastica serve sim para casos em que é necessário corrigir um erro no corpo, ou até mesmo para profissionais que utilizam seu corpo como instrumento de trabalho.
Mas isso tudo com o máximo de cuidado possível, se puder evitar melhor, mas senão, deve saber muito bem o precedente dos cirurgiões.
SEM MAIS
Antes de opinar a respeito, considero importante reiterar que existem dois principais tipos de cirurgias plásticas: i) aquelas recomendadas por um médico, por questões de saúde (leia-se falta de) e ii) aquelas solicitadas por pacientes, motivados por questões estéticas.
ResponderExcluirO primeiro caso, convenhamos, é inquestionável. Não vamos aqui condenar uma pessoa que pesa mais de 130 quilos, tampouco outra que precisa ter uma orelha reconstituída. O que está em questão, portanto, são as intervenções cirurgicas fisiológicamente desnecessárias.
É triste o fato de que quanto mais conhecemos, quanto mais inventamos, quanto mais podemos (no sentido literal de poder), mais fúteis nos tornamos. O tópico "Beleza" é uma ótima comprovação disto.
Ela - a beleza - tem sido cada vez menos uma questão de opinião individual, como era há algumas décadas, e tem revelado uma opinião coletiva, quase que um padrão ou regulamento, obrigatório a todos que aqueles que necessitam da rotulação de "beleza" imposta pela sociedade.
Quando cito sociedade, fica implícito que este seja um comportamento local. Pode soar estranho, mas padrões de beleza são comuns, e podem ser identificados em qualquer grupo social isolado. Acontece que para nós, indivíduos com televisão, smartphone, internet, tablet, iPad, iPhone, e inúmeros outros "i...", o "local" é o global. Em meio a este isolamento inevitável, seria improvável que caminhássemos para outro rumo senão a criação de um padrão de beleza universal.
Quando nos deparamos com as (muitas) fatalidades ocorridas com pacientes que, por vaidade, sentaram-se à mesa de cirurgia, nos questionamos da validade disto. Penso que estas pessoas operaram por decisão própria, e, ao assumirem o risco de morte, não resta dúvida de que os resultados as tornariam mais satisfeitas.
Excluindo-se às exceções extremas, não condeno àqueles que optam por intervenções em seu corpo para se sentirem mais atraentes. Basta que procurem profissionais especializados e aptos a fazê-las.
Em nome da beleza, integrantes de pequenas tribos indígenas inserem alargadores maiores que um prato nas orelhas, outros inserem dezenas de argolas no pescoço, fazendo com que ele se deforme mais de 30 centímetros. Porquê nós, modernos e evoluídos, condenamos uma simples lipoaspiração?
No começo do texto: “Até onde é possível estabelecer um limite entre vaidade e a necessidade em se tratando de cirurgia plástica?” .... NECESSIDADE!!! Qual a necessidade? Isso eu noto que ficou bem claro. O Bruno defendeu, mais o lado da estética usada de forma fútil. Quantas mulheres que são lindas, mas não estão contentes como são? Será que a necessidade de uma cirurgia ou um psicólogo? Sim, sei livre arbítrio, a pessoa tem o direito de escolher o que ela quer fazer com a vida dela, conheço tantos casos de pessoas que são viciadas nesse tipo de mudança corporal, essas pessoas sim precisam de ajuda, mas não de um cirurgião plástico, a beleza é relativa. Pessoas que sofreram bulling por algum motivo na infância, por ter uma orelha grande, nariz grande, ser baixinho, ser gordinho, mas pergunto, quem nunca sofreu bulling? essa palavra esta na moda hoje em dia, mas garanto, brincadeiras de mal gosto não é atual.
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